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quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Existem três tipos principais de albinismo: o tipo 1 é caracterizado pelos defeitos que afetam a produção da melanina (cabelo branco, pele rosada, olhos cor violeta ou azuis, ausência de sardas). O tipo 2 ocorre em função de um defeito do gene “P”. As pessoas com este tipo de albinismo têm uma pigmentação clara ao nascer (cabelo branco, amarelo, ou mais escuro em pessoas da raça negra, pele rosada, presença de sardas, olhos azuis ou castanhos em pessoas da raça negra).

A forma mais grave deste distúrbio é denominada albinismo oculocutâneo e as pessoas afetadas têm cabelos, pele, cor da Íris brancos e problemas de visão.

Outro tipo de albinismo, chamado albinismo ocular tipo 1, afeta somente os olhos, e o exame ocular mostra a ausência de pigmentação na parte posterior do olho (retina).

A síndrome de Hermanski-Pudlak é uma forma de albinismo causada só por um gene e pode ocorrer com um transtorno hemorrágico, bem como com patologias pulmonares e intestinais. Outras doenças complexas podem levar à perda de pigmentação em só um lugar do corpo (albinismo localizado), estas podem ser: Síndrome Chediak-Higashi (falta de pigmentação em toda a pele, mas não é uma despigmentação completa); Esclerose Tuberosa: (áreas pequenas despigmentadas); Síndrome de Waardenberg (usualmente a pessoa tem uma parte do seu cabelo e um ou os dois olhos sem pigmentação).

Normalmente a pessoa albina tem a sua visão diminuída e afetada por diversos problemas, apresenta ainda, problemas de pele por propensão a queimaduras solares e dificuldades sociais, visto que são rejeitadas por serem diferentes. Em alguns casos, até os próprios pais oscilam entre a aceitação e a rejeição por estarem temerosos em relação à futura aceitação do(a) filho(a).

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Nada de melanina


Por que alguns animais são albinos?


Albinismo é o nome dado ao conjunto de características que ocorrem por uma falha genética que impossibilita a produção de pigmentos naturais do corpo. Ela ocorre em humanos na proporção de uma pessoa a cada 17 mil, independente do sexo, e também em outros animais. Os principais efeitos do albinismo são a falta de pigmentação (cor) na pele, cabelos e até olhos (em alguns casos somente nos olhos). As causas do albinismo podem variar de caso para caso, assim como a intensidade dos seus efeitos. Geralmente, ele é causado por falhas aleatórias ou herdadas em um ou mais genes que regulam a produção da melanina, proteína responsável pela pigmentação e a primeira proteção do corpo contra os raios ultravioletas do sol. Para entender como ela funciona, basta lembrar que quando tomamos sol a pele "escurece": isso significa que houve um aumento na quantidade de melanina na pele para absorver melhor a radiação solar. Até o momento já se descobriu que falhas em genes de cinco dos 46 cromossomos humanos podem causar alguma forma de albinismo.

Tratamento do Albinismo

Quanto ao tratamento desta doença, não se encontram muitas alternativas relativas à cura do Albinismo. Está na consciência de cada pessoa que sofra de Albinismo prevenir-se em relação à sua exposição solar. Apesar disto, a terapia genética abre uma possibilidade para os portadores do albinismo. No futuro, estes pacientes poderão receber os genes que faltam a suas células "pigmentadoras", em prol da recuperação da capacidade de sintetizar a melanina

domingo, 18 de julho de 2010

Albinismo


Você já viu uma pessoa albina? Jeremy Reed, no filme "Energia Pura", de 1995, tem a pele totalmente branca. Um raio atingiu sua mãe durante a gravidez, dando a ele poder de ler a mente das pessoas. Mas como você já deve ter imaginado, o albinismo é um problema físico, não sobrenatural. Vamos esquecer Hollywood e entrar em laboratórios e consultórios para separar o fato da ficção.


O albinismo é uma doença de natureza genética em que ocorre uma falha na produção do pigmento melanina. Qualquer pessoa com albinismo produz uma quantidade abaixo do normal desse pigmento. Para compreender como o albinismo funciona, você deve entender primeiro o metabolismo da melanina.

Albinismo
Rick Guidotti da Positive Exposure

Christine é uma jovem estudante norte-americana com albinismo

Fabricamos a melanina nas células conhecidas como melanócitos ou melanoblastos. A melanina é o que dá cor aos olhos, à pele e aos cabelos. Uma vez que consegue absorver todo comprimento de onda da luz, a melanina protege a pele dos danos causados pelos raios ultravioleta do sol. Ela também ajuda os olhos a se desenvolverem e a lidarem corretamente com a luz visível.

Nas pessoas albinas, a quantidade de melanina varia de zero a um valor praticamente normal. Isso pode afetar a aparência - sem melanina, os cabelos e a pele ficam brancos. Entretanto, uma pessoa com quantidade levemente abaixo do normal de melanina pode parecer normal [fonte: Oetting]. Os médicos geralmente diagnosticam o albinismo fazendo um exame oftalmológico. Como a melanina tem um papel importante no desenvolvimento dos olhos, todos os albinos apresentam anatomia ocular incomum e visão abaixo do normal. O albinismo não é contagioso; ele é provocado por uma mutação no DNA (em inglês), transmitida dos pais para o filho, ao nascer. No albinismo, a mutação pode ocorrer em três áreas:

  • na composição da melanina
  • nas proteínas que produzem a melanina
  • nas partes da célula que contêm e distribuem a melanina

O albinismo foi registrado no mundo todo, em diferentes etnias [fonte: Roy]. No entanto, é um distúrbio raro: 1 em cada 17 mil pessoas no mundo apresenta uma forma de albinismo [fonte: Gronskov]. Certas formas são mais comuns em determinadas populações. O tipo mais comum de albinismo, o OCA2, ocorre em 1 em cada 36 mil caucasianos nos Estados Unidos [fonte: Gronskov], mas afeta 1 em cada 125 norte-americanos nativos de Kuna, no Panamá [fonte: Roy].

O albinismo é muito mais do que pele, cabelos e olhos claros. Nesse artigo, conheça o simples "problema de fabricação" responsável pelo albinismo e saiba por que os albinos sofrem queimaduras solares em dias nublados. Aprenda também por que, para eles, os óculos de sol são mais do que um simples acessório.

domingo, 11 de julho de 2010

Albinismo Animal

O albinismo é uma alteração genética que ocorre nos seres vivos, afetando-lhes a pigmentação.
È uma anomalia caracterizada pela ausência total ou parcial do pigmento da pele, dos pêlos e do olho (a melanina).


È uma condição de natureza genética em que há um defeito na produção de melanina. Este defeito é a causa de uma ausência parcial ou total da pigmentação dos olhos, pele e pêlos do animal afetado. É uma condição hereditária que aparece com a combinação de genes que são recessivos nos pais.

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Os principais tipos de albinismo são os seguintes:

1. Oculocutâneo (completo ou total) - em que todo o corpo é afetado;
2. Ocular – somente os olhos sofrem da despigmentação;
3. Parcial – o organismo produz melanina (ou corantes, se no vegetal) na maior parte do corpo, mas em outras partes isto não ocorre como, por exemplo, nas extremidades superiores.

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Os animais albinos não sobrevivem por muito tempo em seu meio natural em virtude de sua debilidade ante os raios solares e ainda porque sua falta de coloração os anunciam facilmente, quer para suas presas, quer para seus predadores.

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A palavra albinismo deriva do latim albus, que significa branco. Também é conhecido como Hipopigmentação.

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Alguns animais se tornaram famosos ante essas condições.São eles :

O gorila chamado Copito de Nieve (Floquinho de Neve), único albino conhecido de sua espécie, que vivia no Zoológico de Barcelona, até sua morte causada por cancro de pele em 24 de novembro de 2003. Viveu por 40 anos, e nascera na Guiné Equatorial.

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Mecky Way, um ouriço criado em liberdade, na Alemanha.

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Snowdrop, um pingüim sul-africano albino, que vivia no zoológico de Bristol (Reino Unido) até sua morte em agosto de 2004. Era um dos quatro casos documentados de albinismo nesta espécie.

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Os espetaculares pavões reais albinos dos zoológicos de Connecticut (Estados Unidos) e Lahore (Paquistão).

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35 Animais albinos


O Life In The Fast Lane fez uma seleção com 35 animais albinos, fotos e descrições.

Animais albinos são muito raros na natureza e desde a antiguidade o homem tem um fascínio por estas criaturas.Os animais albinos, via de regra, não sobrevivem por muito tempo em seu meio natural em virtude de sua debilidade ante os raios solares e ainda porque sua falta de coloração os delata facilmente, quer para suas presas, quer para seus predadores. Link.

sábado, 24 de abril de 2010

Africanos albinos são alvo de curandeiros


Albinismo, do latim “albus”, que significa branco, é uma condição genética herdada caracterizada pela ausência de melanina na pele, olhos e cabelo, assim, pode afetar todas as raças, sem distinção.

A pura ignorância, da superstição e do preconceito social incrível, tornaram os albinos africanos pessoas marginalizadas e prisioneiras dos que acreditam que certas partes do seu corpo trazem boa sorte.

Logo após o nascimento, elas são rejeitadas. Geralmente por seus pais que os abandonam e as suas mães, que são responsabilizadas pela condição fragilizada da criança.

Eles têm dificuldade na escola para ver o quadro-negro. Professores e colegas os discriminam e insultam. Encontrar trabalho é difícil, eles são marginalizados. Sofrem problemas de visão e o sol africano inclemente lhes causa sofrimento, causando ulcerações e queimaduras. Muitos jovens morrem de câncer de pele. Não é fácil ser albino na maioria dos países africanos, muitos dos quais, particularmente nas zonas rurais, explicam a sua falta de pigmentação por uma maldição que paira sobre a família.

Existem mais albinos na África do que em qualquer outro lugar do mundo. Na verdade, os primeiros colonos portugueses os classificaram como uma raça à parte. Se na Europa a taxa de albinismo é um para cada 17.000 pessoas, na África chega a 2.000 ou 5.000, dependendo do país. Uma a cada 70 pessoas é portador do gene. Se o seu parceiro também é um portador, sua prole terá maior chance de ser albino.

Eles são “peças cobiçadas” pelas bruxas. As pernas, braços, pele, língua, e cabelos de albinos valem milhares de dólares. Os curandeiros os utilizam para “curar doenças” e para prometer fortuna. Uma das crenças africanas mais arraigadas garante que se você beber o sangue de um albino vai ganhar muito dinheiro.

O perverso ritual inclui a queima de barracos das vítimas. Os assassinos recebem, em troca, uma ou duas vacas, que lhes são dadas pelos líderes da comunidade pelo seu bom trabalho prestado .

É por isso que organizações internacionais abriram acampamentos especiais, onde os negros albinos podem viver com maior segurança

Aqueles que conseguem sobreviver neste ambiente tão hostil, são forçados a trabalhar sob o escaldante sol africano, ficando irremediavelmente doente de câncer de pele. A média anual estimada de cerca de uma centena de assassinatos, e até agora as autoridades acreditam que, desde os anos oitenta, foram mortas mais de três mil albinos em crimes cometidos com lanças e facões.

Um tabu que está levando o continente africano a ser culpado de um incompreensível racismo, por falta de melanina na pele, uma condição que, ante tal discriminação, é injusta e irracional.

O governo da Tanzânia proibiu o curanderismo, para impedir a caça de mais de albinos. Mas a questão é, o que acontece no resto da África? Algumas ONGs estão a trabalhar muito para chamar a atenção para estas redes criminosas.